QUE UNIVERSIDADE TEMOS? QUE UNIVERSIDADE QUEREMOS?

Há exatos 35 dias, começamos esse movimento denominado A UNEAL PEDE SOCORRO. Há exatos 35 dias tentamos sensibilizar a sociedade, a classe política, as ONGs de nossa cidade e demais instituições civis organizadas do momento atual por que passa a UNEAL e de sua importância para o desenvolvimento de nossa região, do nosso Estado. Em diversas ocasiões, sentamos com representantes de vários setores para apelar ajuda. Muitas portas se abriram. Algumas ações foram efetivadas em prol da Universidade. Pouco conseguimos, muito ainda precisamos lutar.

Ontem, comparecemos ao auditório do Campus II, a espera dos noss
os docentes, para uma reunião em que os mesmos foram convidados através da Prof. Cledilma, e determinaram o melhor dia e horário para nos atender (quinta-feira, 06/11, às 19h).
Qual não foi minha surpresa ao saber que a grande maioria havia decidido não comparecer ao Campus. Fizeram-se presentes o diretor do Campus, professor Fábio Albuquerque e a professora Cecília (substituta). Outros dois professores justificaram a ausência: professora Cledilma e professor Wellyngton.

Evidentemente, não houve como seguir a pauta planejada diante de tão grande ausência. Mas uma coisa conseguimos: percebe
r mais uma vez o grande descaso com o qual a grande maioria dos docentes trata a Universidade Estadual de Alagoas. Não sabíamos, em nossa ingenuidade, que teríamos que sensibilizar e mostrar aos nossos professores a gravidade da atual situação da Instituição.

Somos sabedores dos enormes problemas internos. Estes serão r
esolvidos no momento oportuno. Entendemos que precisamos primeiro fortalecer nossa Instituição. Não há lugar para “picuinhas”, para questões pessoais nesse instante. Como podemos crer que nossos docentes saberão resolver tais questões se, no momento em que são convidados a sentar com os discentes e discutir ações a serem empreendidas em conjunto para fortalecimento da UNEAL, eles simplesmente não comparecem? Sem uma justificativa sequer!

Agora compreendo que antes de iniciarmos as discussões que fazem o título deste texto e outras já tratadas em nossas reuniões como, por exempl
o: Qual o nosso papel (de discentes) dentro da Universidade?, teríamos que começar com outros questionamentos: Que professores temos? Que professores queremos?

Nesse momento, exponho por escrito o que já havia falado durante a reunião: o grupo de discentes que os professores deixaram no início da greve não é o mesmo grupo que encontrarão ao término dela! Porque, dentre outras coisas, aguçamos nossa percepção sobre os deveres e direitos de cada um dentro da Instituição: pretendemos conscientizar cada discente da UNEAL de seu papel e cobrar de cada setor, de cada pessoa aqui dentro, indep
endente de cargos e funções que cumpram o que lhes é devido.

Andréa Cristhina Brandão Teixeira
8º Período de Pedagogia
Campus II / Uneal
acbte@ig.com.br


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